sábado, 18 de junho de 2011

ARCHITECTURE IS NOT AN ARTISTIC PROFESSION

Sometimes I´m telling myself to abandonate our procedure of working architecture as solely a product of art. Of course, architecture should express some organisation, easy circulations, confortable spaces, adequate conditions of thermal and accoustic standards. Architecture, as observed by Arch Ruy Ohtake, must provide some surprise in its built spaces.
But, architecture are much more than good drawings, aesthetically improved,
and shall be designed to be confortable, secure and accessible by all sort of people, of different ages, sizes and physical capacities.
Architecture is nothing to be only appreciated, regardless of funcionality and durability. It shall consider the conditions of their clients, especially financial.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Habitação Popular, Parque Cecap - Guarulhos

Resposta ao colega Dudeque do IAB-COSU sobre Habitação Popular.

Uma sugestão mais que interessante.
Um assunto que não quer calar.
Um tema que os politicos adoram ver como oportunidade assistencialista.
Um tipo de obra que os empreiteiros sempre conseguiram sair com lucro.
Grandes somas de dinheiro para serem manipuladas pela corrupção.
Ainda hoje conversavamos sobre o Parque Cecap, projeto do Vilanova Artigas, Fabio Penteado e Paulo Mendes da Rocha. Uma proposta de habitação popular para operários da Zona Industrial Metropolitana em Guaruhos, e que as entidades governamentais fazem questão de colocá-la no esquecimento - injustamente. E talvez para afirmar o descaso, o CDHU construiu em áreas remanescentes do Parque algumas unidades do mais baixo padrão arquitetonico e tecnologico de construção, uma verdadeira aberração para os dias de hoje, e uma afronta ao que foi construido pelo menos quase 40 anos passados.
O que seria correto em termos de desenvolvimento cultural, seria aprimorar o que já foi feito e, a cada novo predio as unidades, os condominios, e outros elementos fossem melhorados paulatinamente. Assim criariamos uma cultura do aperfeiçoamento, da eficiencia, do defeito zero, algo que faz muita falta à nossa profissão, basicamente focada na criação do inedito, do diferente a qualquer custo, da autopromoção à custa dos clientes. Poucos profissionais pensam tão pouco nos seus clientes como os arquitetos. Quem sabe, disputamos com os estilistas de moda e os cabeleireiros, que se autopromovem sem pudor com o dinheiro e, no caso deles, com o corpo de seus clientes ( cabelos, pescoços, orelhas, dedos..).
Não sei até que ponto os colegas conhecem o Cecap, pois:
1) Foi pioneiro na planta livre, que hoje é um luxo de apartamentos de alto padrão, mas que no Cecap é para habitação popular;
2) Foi, pelo menos em Guarulhos ( e acredito que na maior parte das cidades do Brasil) pioneiro em ter medidores de água individualmente por apartamento;
3) Foi pioneiro em conjuntos residenciais em construir predios sem caixa dágua, pois todo o conjunto Cecap, com cerca de 8 condominios com 500 apartamentos, é abastecido por uma caixa dágua da concessionária, garantindo assim custos menores de distribuição e, o que é melhor, a garantia de limpeza e manutenção do reservatório.
4) Foi pioneiro em adotar para conjuntos habitacionais populares a caixa de descarga com reservatório acoplado, garantindo maior economia de consumo de água do usual registro de descarga conhecido como valvula hydra;
5) Foi pioneiro em adotar, além da planta livre, um conjunto de caixilhos e de armarios que permite o remanejamento de paredes ( leves), evitando-se que nas reformas alguma parede fique de topo no meio de um caixilho; e os armários modulados que acompanham os montantes dos caixilhos, permitindo o remanejamento de paredes formando apartamentos de 1,2,3 dormitorios nos seus 64m2. Como resultado dessa possibilidade de remanejamento, várias familias lá permanecem desde recem-casados, após terem criado seus filhos ( periodo que exigiu 3 dormitorios), sem precisarem de mudanças de endereço.
6) Foi o pioneiro em considerar que as familias de operarios pudessem ter carro, e cada apartamento tem uma vaga. Nos anos 70, vários apartamentos foram construidos sem garantia de ter pelo menos 1 vaga.
Enfim, essa obra mereceria um pouco mais de atenção dos nossos estudiosos. Aprimorar tal projeto seria uma enorme contribuição para a dignidade da habitação popular de um lado, e de outro, a formação de uma cultura do aprimoramento, de respeito ao usuário ( de qualquer nivel social) até mesmo aqueles clientes que procuram os "arquitetos de grife".
Vamos buscar e formar nossa massa critica de projetos de habitação, buscando talvez desrotular a habitação popular de baixa renda. Se é que os colegas já perceberam ou não, o que está acontecendo é um rebaixamento de qualidade dos imoveis, algo contrário ao que os arquitetos do Cecap propuseram. Os predios de classe dita média está cada vez mais com cara de habitação popular, pois no seu interior querem vender apartamentos com 2 suites em menos de 60m2;e em seu exterior, conseguiram impor janelas que abrem apenas pela metade, que foram criadas nos anos 80 para as Cohabs da vida. Janelas que podem ser questionadas, pois se o vão foi aprovado como 1/5 da area do piso, mas sempre fica metade fechada, ela burla a lei e não deveria ter o "habite-se". Colegas da fiscalização de prefeituras, vamos recusar o "habite-se" desse tipo de burla-consumidor e burla-leis.
Se o velho Artigas se foi, o colega Paulo Mendes da Rocha, agora prêmio Pritsker, quem sabe, gostaria de liderar esse aperfeiçoamento da proposta Cecap. Seria ótimo.
Um grande abraço a todos.
Maryoxi

sábado, 14 de fevereiro de 2009

URBAN HIGHWAY


Title: “Off-Ground” Urban Highway
Author: Mario Yoshinaga
Copyright registered. Rev.August, 2007.

Some classical musics were composed for instruments and outstanding artists yet to appear… and some urban innovative concepts awaits for uncommon Public and Private people with courage to build the future.



Abstract


Freeing the ground

Off-Ground” Highway is the name used by the author to denominate a system of urban highways constructed off the soil surface, basically using aerial and subterranean roads. In São Paulo the Off-Ground system is mostly considered in elevated structure.

This highway system is designed to the traffic of light vehicles- the predominant type of cars in urban areas) . Its structure is independent from the existing urban road network and by this reason it runs higher from similar urban structures,(considering the height limitations imposed by access ramps).

This phisically independ structure (and territory) was intencionally conceived to bring about adequate conditions to be built by PPP – Public and Private Partnership ( The PPP is, according to some studies, considered one of the best use of money in public works). The return of investment are done by tollable roads, suplemented by linked activities such as parking meters, rental storage spaces ( for comercial and utilities) and pipe bridge ( for public work installations).

The transport and land use

This road structure is coincidentally, without any major adjustments, a transport system and by far an Urban Element integrated to the Land Use. A system which connects points of traffic generation (hospitals, universities, comercial centers) to terminals and transfer points (to other means of transport) and directly to car parking spaces, storages or cargo distribution centers. By bringing the heavy traffic to the elevated structure (the ground traffic will turn to be all local), the existing urban roads will be supporting ( momently) less cars. The land developers may find some potencially commercial lands nearby the elevated structure, build a parking structure connected to the elevated highway and multi-purpose constructions around it. All these connections may be digitally monitored for traffic operations, safety and administrative control.

Priority is given to pedestrians. The car trip is reduced to a minimum by short-cut routes ( as straight as possible), taking the trip modes of pedestrian into car and returning, as quickly as possible to the pedestrian ( from its residential threshold to the pedestrianized street).

Environmental Impacts

Visually, the impacts will be minimized by its design. The higher the structure, lower the visual impact as it looks smaller at distance. Absence of ramps permits greater distances of roadbed from the ground and in consequence freeing greater spans. These viaducts, or elevated roads, in such conditions permit the use of bridge design standards: higher and slender.
Less interference on ground activities is given by high structures, such as permanent shaded areas; ventilation, sunlight and rain obstructions; noise and air pollution, among others.
Positivelly, the straight connections giving conditions for saving time and fuel consuming, may permit submission of this project to “Carbon Credits” as a MDL – ( Clean Mechanism of Development). Some about 200.000 vehicles will be using the elevated highway.


Also environmentally positive is the strong urban reference created by these highly visible and uncommon elevated highways, unquestionably a new city icon.

Acho que não...

...pois o titulo já saiu todo em maiuscula...sabotagem do computador...mas vamos aceitar o URBANQUALITY mesmo...

Enfim, urbanqualily

Como UrbanQuality, fica melhor... vamos tentar?